DESNUDANDO-TE
Sei que sou demodé,
sou objeto de relicário,
um homem sóbrio demais,
para artimanhas de galope
, mas tenho manhas e fantasias
pra viver,
me agarro em pé de arvores,
sobrevoo
altos alpes atrás de ti,
viajo num universo de ilusão,
poetando alimetando
a minha história,
desnudo o seu corpo na paixão...
PAULO ALVARENGA