sábado, 28 de agosto de 2010

Poemas mitologicos

Menina Loba
Foi como um vento que desceu bravo do norte,
o ar raivoso bateu em meus cabelos,
e revelou como num sonho o meu apelo

Era dia colorido de primavera
e os meus olhos procuravam os seus,
e avistei uma loba na colina,

E quando ela se aproximou
se transformou em passe de mágica
numa encadora menina,

seu nome ainda é ecoado pelas bandas de gales
e quando ouço na vóz das criancinhas
lembro do meu amor e daqueles lugares,

que dançamos embaixo do sol
e ficamos nus com cabelos ao vento
choramos as melodias em todos os tons

E como prece ao suspirar a saudade
peço aos deuses que me tragam de volta
o teu perfume, aqueles dias,os sons...

Paulo Alvarenga

Como os brilhos do diamante
permanece em extase ao ser admirado,
que eu vejo você,
suspensa pela mão da rosa vermelha,
reluzente e nua com tua pele branca,
ascendendo o candelabro,
para iluminar minhas noites,
sou teu guardião, teu dono
aqui ou em outras vidas,
mas sou teu, somente teu
amante,amando o teu sono...

Paulo Alvarenga

Filha de afrodite

Cavalga em meu dorso de centauro
Oh, minha linda poetisa do amor,
sou teu elmo nas horas mais dificeis
onde a fúria de afrodite te ordena,
relembrando nossa vida no Olimpo,
eu desenho nosso amor em um poema,
enlouqueço ao perder a tua imagem,
com teu cheiro de jasmim e avelã,
nas colinas de athenas desnudei,
e o teu corpo em flor nasceu, pela manhã.

Paulo Alvarenga
 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Armadilhas

Ás vezes titubeamos, e por diversas vezes podemos naufragar...
não morrermos afogados e sim ficar á deriva...
posso estar neste momento à deriva, mas quando me encontro nesta situação eu crio, 
eu começo a me resgatar, é hora de achar um novo rumo, um prumo
e vou deixando de titubear pela vida vou acordando, para as armadilhas
mais uma vez...

beijos Paulo Alvarenga