quinta-feira, 5 de maio de 2011

DESNUDANDO-TE

Sei que sou  demodé,
sou objeto de relicário,
um homem sóbrio demais,
para artimanhas de galope
, mas tenho manhas e fantasias
pra viver,
me agarro em pé de arvores,  
sobrevoo
altos alpes atrás de ti,
viajo num universo de ilusão,
poetando alimetando 
a minha história,
desnudo o seu corpo na paixão...

PAULO ALVARENGA